Em ferereiro de  2020, durante algumas caminhadas que realizei por uma cidade longe daqui,  me deparei com alguns arranjos feitos a partir de  galhos e pedras, provavelmente coletados no próprio entorno da paisagem. Imaginei estes conjuntos como formas de anotações, ou escritas anônimas, feitas no tempo presente mas que poderiam estar ali desde os tempos mais antigos. Quem sabe a escrita tenha começado assim,  não com tinta, nem carvão, mas com galhos e pedras, feita para não durar mesmo,  somente  desenhando uma presença passageira  de um alguém no mundo.